Distritos

mini CRIME LAB - Porto

Instituto CRIAP
  • Tipo: Curso
  • Método: Presencial
  • Duração: Flexível/Não determinada
  • Preço: 75.00€IVA Incluído

“São 17h30min, um carro é encontrado numa garagem de um prédio no centro da cidade do Porto….no seu interior foram descobertos indícios de um crime!  A equipa Forense do CRIAP está preparada para atuar…  Esta poderia ser o início de mais uma das notícias que diariamente invadem os nossos canais televisivos! O conceito Forense seja pela crescente necessidade dos profissionais, seja pela curiosidade que desperta nos cidadãos é um termo cada vez mais em “moda” na nossa realidade. O mini CrimeLab surgiu pelo interesse crescente de profissionais, estudantes e meros curiosos de “aprenderem a brincar”, de se fazer ciência e investigação de uma forma descontraída mas sempre com princípios válidos e credíveis, ressalvando e salientando o soberano papel das entidades competentes que, no âmbito da Polícia Científica, tem capacidade técnica e/ ou competência legal para realizar a análise pericial e a interpretação científica de sinais e vestígios recolhidos no local do crime. Através da criação de vários espaços, direta ou indiretamente, relacionados com a prática de um crime, serão, academicamente, aplicados um conjunto de técnicas, procedimentos e metodologias que pretendem avaliar e fazer uma correta interpretação de um pretenso local de crime de forma a recolher toda a informação registando, protegendo, acondicionando, armazenando e transportando todos os meios de prova que de uma forma direta e/ ou indireta possam contribuir para a constituição do crime. Neste mini CrimeLab os participantes, divididos em pequenos grupos e apoiados por monitores, poderão, inicialmente, e de uma forma ativa participar em várias estações: biologia forense, DNA e luminol; lofoscopia; manchas de sangue e criminalística biológica. Posteriormente, os participantes, organizados em equipas, serão colocados num local de crime e terão que sequencialmente desempenhar as tarefas de intervenção preliminar no local de crime, comunicação do crime, deslocação ao local do crime e intervenção neste, quer pelo tratamento dos vestígios (diferentes naturezas) encontrados, quer pela preservação de custódia da prova…welcome to forensics!

DNAA análise forense de DNA é uma das principais técnicas de identificação da origem biológica de amostras e vestígios, o que constitui uma poderosa “ferramenta” quer em situações criminais quer na determinação biológica da filiação, quer ainda na identificação genética. Nesta componente será extraído DNA de células do epitélio bucal. Impressões DigitaisA lofoscopia dedica-se ao estudo das impressões, nomeadamente das impressões deixadas pelas cristas dermopapilares das extremidades dos dedos – impressões digitais. Para a revelação das impressões digitais serão usadas diferentes técnicas e reagentes, em função do tipo e superfície em que as impressões digitais são encontradas: Revelação de impressões digitais latentes e revelação de impressões digitais em superfícies porosas.Recolha de VestígiosUm vestígio é toda a modificação física ou psíquica provocada por conduta humana, de acção ou omissão, que permita tirar conclusões quanto aos factos que a causou. A análise dos vestígios permite um conhecimento da realidade material, uma reconstituição do crime e a interpretação recorrendo a métodos científicos. Nesta componente são exploradas técnicas de recolha de amostras e vestígios forenses, quer biológicos, quer não biológicos.Manchas de SangueEsta área da investigação forense dedica-se à análise e interpretação das manchas de sangue, nomeadamente em situações de crime. O recurso a estas técnicas permite determinar, por exemplo, a altura da queda do sangue, sentido e direção do sangue, entre muitos outros aspetos. Nesta componente serão realizados testes sobre a relação entre a altura e a forma das manchas de sangue e testes sobre a forma das manchas de sangue em diferentes tipos de superfície. Pesquisa de Sangue OcultoNesta componente serão realizados testes de localização de sangue com recurso ao luminol. Este reagente utiliza-se para a localização de sangue oculto, ou seja, sangue que tenha sido previamente lavado, ou que se encontre em quantidades vestigiais, (a utilização deste reagente baseia-se numa reacção de quimioluminescência).  

Estudantes e Profissionais das áreas da Psicologia, das Ciências Sociais e da Saúde, Direito, Antropologia, Criminologia, Sociologia, Educação, Policias, Militares, Profissionais da Carreira Judiciária. Estudantes universitários que se interessem por esta temática.

Pretende-se transmitir aos participantes, de uma forma simples mas objetiva, uma real perspectiva da investigação numa cena de crime, assim como o procedimento subsequente até à elaboração de um relatório pericial. Assim, pela aplicação dos conceitos teóricos adquiridos, os formandos terão a oportunidade de os aplicar em “reais cenários de crime”, num universo em que as questões práticas serão privilegiadas. 

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Locais da Formação

  • Local: Instituto CRIAP

    Turno: Todo o dia

    Datas: Inicio: 2013-03-09 Fim: 2013-03-09

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