Mais de metade dos trabalhadores portugueses consideram que a formação é o benefício mais importante, que pode ser atribuído pelos seus empregadores, segundo um estudo internacional hoje divulgado.
O estudo Kelly Global Workforce Índex, da empresa de gestão de recursos humanos Kelly Services, baseou-se em questionários aplicados a 134 mil trabalhadores, dos quais mais de 16 mil portugueses, a propósito do tema "Benefícios e Regalias.
O inquérito revelou que, para 54 por cento dos portugueses, a formação é a regalia mais importante, seguindo-se os benefícios de saúde e flexibilidade de horário (14 por cento), viatura da empresa (6 por cento), benefícios de reforma e dias de férias/tempo livre (4 por cento), possibilidade de trabalhar à distância (3 por cento) e, por fim, seguro de vida (um por cento).
Os benefícios de saúde considerados mais atractivos pelos trabalhadores portugueses foram o seguro de saúde (66 por cento), frequência de ginásios ou descontos (13 por cento), exames médicos na empresa (11 por cento) e o exercício na empresa (7 por cento).
Quase metade dos trabalhadores (45 por cento) afirmaram que seriam mais produtivos se pudessem partilhar os lucros ou ter uma participação nas empresas.
Dos trabalhadores inquiridos, 44 por cento tinham um contrato segundo o qual parte do seu salário depende de objectivos de desempenho.
No caso dos restantes, mais de um terço (37 por cento) afirmaram que seriam mais produtivos se parte dos seus salários dependessem de objectivos.
Os sectores com maiores taxas de remuneração baseada nos resultados são o retalho, instituições bancárias, serviços públicos e ciência/indústria farmacêutica.
Fonte: DN
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