Especialização Avançada em Avaliação e Intervenção na Paralisia Cerebral

Descrição da Formação

Numa altura de mudanças significativas na adoção do conceito de deficiência em que o mesmo se reveste como útil num diagnóstico num determinado momento, importa sublinhar a evolução clínica, que procura investir e promover o conceito de incapacidade. Este conceito é fundamental, pois procura avaliar no sentido de minimização dos handicaps do sujeito e maximização das capacidades que todos nós temos e importa que sejam valorizadas. Por conseguinte, importa que consigamos interpretar e avaliar o indivíduo.

A intervenção precoce na infância deve, hoje em dia, ser interpretada como uma necessidade social e a sua não implementação em equipas multidisciplinares ou a não formação totalitária dos técnicos que de perto lidam com esta questão deverão ser colmatados, de forma a se obter uma intervenção o mais capaz e eficaz possível. Neste sentido, urge que se considere que a intervenção nas áreas supramencionadas poderá ser uma estratégia potenciadora em si mesmo, na otimização da saúde e no desenvolvimento das crianças e suas famílias (Barata, N. C., 2016).

Por conseguinte, toda a intervenção procurará proporcionar atividades adequadas às crianças com problemas evolutivos, com o objetivo de melhorar, na medida do possível, os seus níveis de maturação nas diferentes áreas, bem como, favorecer a adaptação da família e criar, com a mesma, novas capacidades e estratégias para apoiar e facilitar o desenvolvimento do sujeito.

Objetivos Gerais

- Dotar o formando de conhecimento na intervenção precoce na infância, nos diferentes tipos de paralisia cerebral e compreensão dos resultados das técnicas de diagnóstico, bem como, fundamentação e implementação de técnicas de intervenção em sujeitos com Paralisia Cerebral.

Objetivos Específicos

- Adquirir conhecimentos do desenvolvimento normal para obtenção de diferentes graus de referência nos desvios desenvolvimentais;

- Refletir sobre a intervenção na Paralisia Cerebral;

- Identificar diferentes casos e adequar os conhecimentos teóricos a uma visão mais interventiva;

- Construir diferentes programas de intervenção de acordo com as necessidades de cada caso;

- Procurar a integração da necessidade interventiva global, ou seja, o sujeito no contexto familiar, educativo e social.